Notícias
Home / Notícias
Nosso Presidente Percival Henriques participa do MWC 22

Nosso Presidente Percival Henriques, que também é do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) juntamente com Rosauro Baretta, da Dez Telecom e do CGI.br e Claudio Furtado, da Secretaria de Educação da Paraíba estão participando do evento, onde estão sendo levantados temas de relevância para o futuro da internet.
A seguir confira a entrevista feita pelo pessoal do Portal de telecomunicação Tele.Síntese:
A intenção da Anatel, ainda que preliminar, de rever a destinação do espectro de 6 GHz, liberando parte dele para o 5G, gerou forte reação entre provedores de internet e o terceiro setor. Atualmente, 1,2 GHz dessa frequência são reservados para o WiFi 6E (IEEE 802.11 AX). Cogita-se deixar 500 MHz para o WiFi e liberar os demais 700 MHz para uso das grandes teles celulares.
No entender de profissionais desses segmentos consultados pelo Tele.Síntese durante o MWC 22, o WiFi é ferramenta relevante de inovação, competição e inclusão digital. Qualquer mudança em sua atribuição, portanto, seria prejudicial a diversos setores econômicos e sociais, opinam.
Rosauro Baretta, ex-presidente da Redetelesul (Associação dos Provedores do Paraná), sócio do provedor Dez Telecom e conselheiro do Comitê Gestor da Internet, afirma que a possibilidade é preocupante.
“A proposta vai tirar 700 MHz que podem ser utilizados por quase 20 mil provedores no Brasil e entregar para apenas três empresas”, afirma.
Segundo ele, a percepção de que já se passou um ano desde a destinação do espectro para o WiFi 6 não justifica uma revisão, uma vez que no MWC 2022 há modelos em exposição de equipamentos WiFi 6E em 6 GHz. Falta às fabricantes pedirem homologação no Brasil. Ele diz, ainda, que não encontrou no evento nenhum equipamento ou caso de uso de rede celular em 6 GHz.
“É bom lembrar que além de não haver equipamentos celulares, a União Internacional de Telecomunicações também não destinou os 6 GHz para as redes móveis celulares. Isso só será discutido no futuro”, acrescenta. Além do Brasil, EUA, Canadá e Peru reservam os 6 GHz para o WiFi 6E.
Offload e conexão de quem não pode pagar plano celular
Percival Henriques, diretor da Associação Nacional de Inclusão Digital (Anid), que tem iniciativas de formação de ISPs, e também integra o CGI.br em cadeira do Terceiro Setor, diz que a revisão é temerária por dois motivos: ignora a necessidade de offload das redes celulares e afeta o consumidor que não tem acesso às redes móveis das operadoras.
Ele lembra que o WiFi é utilizado para fins de políticas públicas municipais, estaduais e federais de conectividade. Que os provedores também entregam o WiFi para clientes que preferem garantir a internet fixa em casa do que a móvel. E que a quantidade de dados trafegados no WiFi é superior à da rede celular, e essa superioridade só vai crescer com o 5G.
“Em abril de 2021, o presidente da Anatel na época, Leonardo de Morais, esteve no CGI e em reunião mostrou que o tráfego WiFi representaria 59% do total de tráfego de internet no mundo agora em 2022. E conforme o 5G crescer, esse offload vai crescer e chegar a 71%. Por isso ele defendeu a destinação dos 6 GHz para o WiFi 6, e apoiamos”, ressalta Percival.
5G não chegará em todo lugar
Henriques observa ainda que a rede celular, mesmo 5G, funciona bem em ambientes externos, mas não tão bem em ambientes internos. E que a cobertura não é ampla o bastante para atender toda a população. Esta, precisa complementar o acesso à internet com o WiFi em casa ou nas empresas.
“Estamos vendo aqui no MWC 22 uma proposta crescente do conceito de FTTR, de fibra até o quarto [room em inglês] que só faz sentido se na ponta existir um WiFi de qualidade. A questão, portanto, não é técnica. O que existem são empresas querendo fazer uma reserva de mercado, propondo algo que aumenta a dependência do consumidor em relação a uma só tecnologia. O 5G não resolve todos os problemas”, opina.
Para Claudio Furtado, representante suplente do CONSECTI no CGI e Secretário de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, tirar espectro do WiFi vai prejudicar projetos de conexão públicos.
“É importante a manutenção da banda para o WiFi 6E para que a gente possa fazer conexão de escolas, de prédios públicos com muitos pontos e demanda grande para atender. Aqui na Paraíba, são 660 escolas hoje que não têm como atender com tecnologia móvel via operadoras. Mas, chegando ali com fibra e WiFi 6E, seria possível conectar a escola e até o entorno”, afirma.
Fonte: Tele.Síntese
Tags: tecnologia, internet, MWC22 |
Artigos Relacionados a Matéria

Implantação de cabo de fibra ótica ligando Brasil a Europa começa na 2ª feira

#FiqueEsperto: ANID apoia campanha de conscientização sobre uso seguro da internet

Aplicativo do Google melhora comunicação para pessoas com deficiência de fala

Metade dos alunos de escolas públicas do país continuam sem ter conexão à internet.

Evento traz reflexões sobre o que o mundo pós-Covid reserva para os negócios

Brasil é o 5º país com mais redes de câmeras de vigilância com reconhecimento facial no mundo

‘Take a Break’: Instagram lança novos recursos de segurança para adolescentes

‘Take a Break’: Instagram lança novos recursos de segurança para adolescentes

Pesquisadores do Google encontraram duas falhas no app de conferências do Zoom

ANID firma parceria com a SEPPM de João Pessoa para promover inclusão à mulheres

ANID firma parceria com a SEPPM de João Pessoa para promover inclusão à mulheres

Senado convoca Associação Nacional de Proteção de Dados para discutir segurança dos cidadãos

Presidente da ANID participa de reunião do Governo Estadual com a Ministra Luciana Santos

Carta é feita com idealizações da Juventude sobre a cultura e inclusão digital

Seminário de Comunidades e Povos Tradicionais acontece no último dia da EXPOTEC 2024
Seminário de Comunidades e Povos Tradicionais será realizado na 10ª edição da Expotec

Nova IA da OpenAI supera humanos em testes de QI e impressiona com raciocínio avançado

Levitação da água: tecnologia inovadora abre novas possibilidades para a ciência

Nova Tecnologia Permite “Escrever” Átomos em Materiais para Dispositivos Quânticos

Nova versão do ChatGPT pode transformar a relação entre humanos e IA, mas gera incertezas

Nobel de Física Expressa Preocupações com os Avanços Rápidos na Inteligência Artificial

SpaceX realiza 2º voo completo da Starship, nave mais poderosa do mundo, neste domingo

Robô Optimus da Tesla impressiona ao interagir com público no evento “We, Robot”

O que aconteceria se uma super tempestade solar atingisse a Terra na era da internet?

Eletrônica viscosa: Elétrons não fluem como bolinhas, mas como um fluido viscoso

China adapta modelo de IA da Meta para aplicações militares, aponta relatório

O maior evento sobre o futuro da internet já passou por João Pessoa. O próximo será na Noruega

Cientista brasileiro descobre nova propriedade dos lasers: projeção de sombras

Brasil ainda tem muito a evoluir na cibersegurança — e essa tecnologia pode ajudar

Smash 2024: Paraibano entre os participantes de um dos maiores eventos de tecnologia do Brasil

Para além do ChatGPT: o futuro da Inteligência Artificial segundo os líderes da tecnologia

Smash 2024: Presidente da ANID participa de um dos maiores eventos de tecnologia do Brasil

Travamento Misterioso do ChatGPT: Navegando na Privacidade e Transparência na IA

Visão inédita dos nêutrons ajuda a entender ainda mais a composição da matéria

Da Pedra à Inteligência Artificial: Uma Jornada pela Evolução Tecnológica da Humanidade

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 76,4 anos e super índice pré-pandemia

Segurança Cibernética do Brasil Exibe Fragilidades e Compromete a Soberania Digital

TV 3.0 promete transformar experiência televisiva com qualidade 4K e interatividade

Observação Direta de Três Formatos Diferentes no Núcleo Atômico Desafia Modelos de Física

As Alucinações da IA Não Podem Ser Eliminadas — Mas Técnicas Podem Limitar Seus Danos

DeepSeek: A IA chinesa que promete revolucionar o mercado e desafiar o ChatGPT

LGPD 2025: confira 6 dicas para adequar a sua empresa à Lei Geral de Proteção de Dados

Pele humana vira “bateria viva”: nova tecnologia permite carregar dispositivos pelo corpo
