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Meta do governo é conectar 100% das escolas públicas com 5G em 2022.

Chegada do 5G vai movimentar bilhões no setor de telecomunicações.

Nesta quinta-feira (4) começa o leilão das quatro frequências destinadas à tecnologia 5G (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz). Além do marco tecnológico para o país, o objetivo, segundo o Ministério das Comunicações, é promover a conectividade mais veloz e de qualidade para uma parcela maior da sociedade.

De acordo com o secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, uma das metas do governo para o ano que vem é levar internet para 100% das escolas públicas do país.

Para isso, segundo o edital aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em agosto, o leilão do 5G também será responsável pela ampliação do acesso ao 4G para localidades que ainda não contam com essa tecnologia.

“A chegada do 5G vai levar o país para outro patamar de inclusão digital”, declarou  o secretário. “Vamos cobrir todas as rodovias federais com pelo menos conectividade 4G, além de banda larga móvel para quase 10 mil localidades rurais, com a expansão do serviço para escolas e centros de saúde”, acrescentou.

Sobre o mercado e os preços praticados com a chegada da tecnologia, Coimbra sugere que a adoção do 5G não será elitizada. “Na prática, haverá uma melhora na dinâmica do custo-benefício”, avaliou.

Segundo o secretário, o 5G também eliminará um dos grandes obstáculos da inclusão digital: a infraestrutura, já que grande parte do leilão do 5G será investida para ações de avanço no setor de telecomunicações.

Vale lembrar que o leilão do 5G demanda a cobertura das 26 capitais e do Distrito Federal com a tecnologia até julho de 2022. O serviço deverá cobrir todos os municípios com mais de 50 mil habitantes até 2028, enquanto o 4G, por sua vez, deverá cobrir todo o território nacional até lá.

O leilão está marcado para começar às 10h na sede da Anatel em Brasília. A abertura do leilão será feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, pelo presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e por conselheiros da agência.

Fonte: Agência Brasil