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Brasil está na 42ª posição em ranking de educação digital

Os países foram analisados de acordo com a sua influência econômica, política, cultural ou militar na sua região.

Estudo realizado pela consultoria Oliver Wyman, denominado Cyber Risk Literacy and Education Index (Índice de Educação em Risco Cibernético), aponta que o Brasil está na 42ª posição, em um ranking de 50 países avaliados, com respeito ao nível de conhecimento atual sobre risco cibernético de suas populações e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento sobre esse tipo de risco no futuro. O risco cibernético abrange toda e qualquer possibilidade de perda que resulte do comprometimento da confidencialidade, integridade ou disponibilidade dos dados digitais de uma pessoa ou empresa, seja por descuido de usuário, falha interna, ou devido a um ataque por hackers.

Foram analisados cinco critérios: A motivação da população em geral em termos de boas práticas de segurança cibernética, políticas públicas para melhorar o conhecimento em riscos cibernéticos, como os sistemas educacionais abordam o tema, as estratégias das empresas para melhorar as habilidades em riscos cibernéticos de seus funcionários e a inclusão digital da população, principalmente os mais vulneráveis a esses riscos como os idosos.

As nações que melhor integram o tema do risco cibernético em seus sistemas educacionais, no mercado de trabalho e em políticas governamentais são: Suíça, Cingapura, Reino Unido, Austrália, Holanda, Canadá, Estônia, Israel, Irlanda e Estados Unidos. Estes países também tiveram uma boa pontuação em outros fatores analisados, como por exemplo, uso de internet em escolas, pessoas certificadas em segurança cibernética e existência de políticas públicas relevantes.

Os países foram analisados de acordo com a sua influência econômica, política, cultural ou militar na sua região, seu nível de desenvolvimento econômico, sua infraestrutura para acesso amplo a computadores, disponibilidades de dados geográficos, pesquisas de opinião e políticas públicas com cronogramas de investimentos para educação e segurança digital.

O relatório esclarece que, embora quase 95% das questões de segurança cibernética possam ser atribuídas a erros humanos, a maioria dos governos ainda não investiu o suficiente para educar os seus cidadãos sobre esses riscos. Por isso, a educação sobre riscos cibernéticos, e a educação financeira, são consideradas prioridades do século XXI para governos, instituições educacionais, e empresas.