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Inclusão digital na terceira idade e pandemia
Em tempos de isolamento social, a internet se tornou essencial seja para trabalhar, fazer compras e até mesmo conversar com a família. O que acabou promovendo a inclusão digital de idosos, grupo considerado de risco da Covid-19, e que tem cada vez mais encarado o desafio dos canais digitais no seu dia a dia. O número de pessoas com mais de 60 anos com acesso à internet subiu de 68% para 97% nos últimos três anos no Brasil.
Os dados são de uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil. O levantamento também mostrou que os smartphones são os principais meios utilizados para acesso. Uma mudança no comportamento digital da terceira idade provocada pela necessidade de manter contato com a família e amigos, através de chamadas de vídeo e envio de mensagens.
E o mercado já percebeu a importância dessa faixa de público. Tanto que os idosos estão no radar de muitas empresas, que estão de olho no poder de compra, além da vida financeira estável deles. Exemplo disso é que, atualmente, existem aparelhos desenvolvidos para atender e facilitar o uso por parte dos idosos (entre smartphones, tablets e notebooks), além de cursos especializados voltados para o aprendizado no uso dessas tecnologias.
Outros serviços também têm se adaptado para atender a demanda dos consumidores da terceira idade. Reflexo disso, são as soluções digitais oferecidas pelos bancos como uma alternativa para evitar e deslocamentos para agências. Também vemos os serviços de entrega de farmácias, mercados e restaurantes e muitos outros tipos de estabelecimento. Além é claro de serviços de saúde remotos, como as tele consultas médicas e outras ferramentas que atuam no monitoramento do bem-estar físico e mental dos idosos.
Torna-se uma tarefa nobre e singela contribuir para que os nossos avós possam se beneficiar da inclusão digital, não apenas para a saúde mental dos mesmos, mas para trazer mais autonomia e independência para o seu dia a dia.
