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China adapta modelo de IA da Meta para aplicações militares, aponta relatório
Pesquisadores chineses, incluindo membros da Academia de Ciências Militares (AMS) do Exército de Libertação Popular (PLA), adaptaram o modelo de inteligência artificial Llama, da Meta, para uso em uma ferramenta de inteligência militar. Apelidado de “ChatBIT,” o modelo foi ajustado para operações de inteligência e suporte a decisões militares, como detalhado em um estudo de junho revisado pela Reuters. Utilizando uma versão inicial do Llama, o ChatBIT mostrou-se eficaz em tarefas de diálogo e resposta no contexto militar, superando outros modelos de IA em certos aspectos, segundo os autores do estudo.
A Meta, que disponibiliza modelos de IA como o Llama de forma aberta, estabelece restrições de uso para evitar aplicações militares e atividades ligadas a espionagem e violência. No entanto, a natureza de código aberto dos modelos limita o controle da empresa. Em resposta, a Meta declarou que o uso do modelo pela PLA é “não autorizado e contrário às políticas de uso aceitável da empresa.”
Autoridades dos EUA expressam preocupação com o uso de IA por rivais em aplicações militares, especialmente enquanto a China investe significativamente em IA com o objetivo de liderar a área globalmente até 2030. Em outubro, o presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva para monitorar o desenvolvimento da IA, visando gerenciar riscos de segurança associados. Além disso, o governo dos EUA está finalizando medidas para restringir investimentos em setores tecnológicos da China que possam ameaçar a segurança nacional.
Essa adaptação do Llama também vem em meio a iniciativas da China para expandir suas capacidades de IA, que incluem laboratórios de pesquisa e colaboração contínua entre cientistas chineses e americanos.
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