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ISPs em encontro em Belém

Tráfego de dados dobra em um ano

Aumenta fluxo do PPT do Pará desde o Road Show de 2017

Eduardo Morales, do CGI.br/NIC.br, apontou o crescimento da participação dos provedores no ponto de troca de tráfego de Belém, no Pará, desde 2017, ano que foi realizado o primeiro Road Show pela Anid, naquele Estado. O tráfego de dados mais do que dobrou.

Em 2017, o tráfego no Internet Exchange (IX, - PTT), não ultrapassou os 2 Gbps no pico e esteve em uma média de menos de 1 Gbps. Em outubro de 2018, ultrapassou os 4 Gbps, e demonstra indícios de crescimento.

O PTT de Belém (IX.br/Belém) era o quinto resultado de tráfego mais baixo dentre os 27 IX.br do Brasil. Agora, ocupa a 13ª posição em tráfego de dados de um total de 29 Internet Exchange.

“Os grandes provedores de conteúdo como Netflix ou Google não entram em PTTs que tem uma baixa frequência de sistemas autônomos. Se os provedores preferem percorrer a distância até São Paulo para se contectar ao PTT de lá, perdem em agilidade e custo do trânsito para trafegar quase três mil quilômetros do Pará até São Paulo. Conectado ao PTT em Belém, o trânsito local se dá com muito mais eficiência”, analisa Morales.

O assunto deu início a um debate entre os provedores presentes sobre como reverter a situação.

Numericamente, as vantagens de investimento em fibra óptica valem o esforço. Uma vez absorvido os custos de instalação da rede em fibra, os custos da prestação dos serviços diminuem a longo prazo para o provedor o que dá condições para o cliente receber um acesso de melhor qualidade com um preço memor.