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Mesa de debate - Empoderamento Feminino e seus desdobramentos
Falar do empoderamento feminino é também falar da crise do cuidado e de expressões que vêm sendo usadas com cada vez mais frequência e podem gerar mudanças de paradigma na questão, como sustentabilidade, valorização, corresponsabilidade, divisão de tarefas entre homens e mulheres e etc. Alterar a dinâmica do cuidado e aproveitar o potencial e o poder do feminino em prol da melhoria da sociedade como um todo, pois a mulher é além de ventre, fruto.
“Não é por acaso, nem menos urgente, sabemos o como está o valor do trabalho e sabemos que as mulheres foram muito mais afetadas na pandemia do que os homens, então empoderar essas mulheres, encorajá-las e motivá-las faz parte do processo de crescimento e retomada de desenvolvimento entre mulheres, sendo além de tudo uma tarefa complexa, precisamos que esses efeitos sejam pontuais”. Diz Angélica, mediadora da mesa sobre o assunto.
Angélica também afirma que “É preciso alterar a forma como as mulheres enfrentam o mundo e ter a consciência de que elas podem se reposicionar, seja com uma produção econômica criativa, colaborativa, social… e que o empreendedorismo pode gerar para elas uma manutenção e sustentabilidade de vida. O pensamento é que o sistema econômico deve se adequar às necessidades humanas e não o contrário”. Por isso, debater e dar ferramentas para a mudança é urgente neste momento de revisão social do período pós pandêmico, pois a dinâmica da internet vem favorecendo essa reorganização dos papéis e atores. A inclusão digital é a chave para que o alcance destas mudanças seja efetivo e inclusivo e as mulheres possam ocupar estes espaços com mais proveito e respeito.
O poder, a motivação e o empreendedorismo feminino são fundamentais na luta por um mercado de trabalho igualitário, bem como o fomento de rede de empregos para as mulheres que trabalham em união e apoio umas com as outras. O essencial é que elas mantenham seus negócios, idéias e atividades vivas e ativas, tomando as rédeas do seu próprio caminho, se reposicionado, formando parcerias com outras mulheres que através da mudança do paradigma do cuidado formem redes capazes de sustentar uma mudança geral na dinâmica social e nos seus próprios direitos.
O Acampamento Inclusivo é promovido pela Associação Nacional para Inclusão Digital (ANID), pela Associação Forte Toré, pela Secretaria de Educação da Baía da Traição e pelo Governo do Estado da Paraíba, com apoio da Prefeitura Municipal da Baía da Traição, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br) e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (nic.br). As inscrições podem ser feitas pelo site do evento.
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