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Bengala eletrônica
Estudante do IFRN apresenta projeto de protótipo para deficientes visuais.
A acessibilidade é uma questão recorrente quando a discussão adentra os temas sociais. Rampas de acesso, elevadores, calçadas com piso regular – tudo isso faz diferença no dia a dia de pessoas deficientes. Alguns outros itens também são de extrema importância para que os deficientes consigam andar na rua sem maiores problemas. Um deles é a bengala, objeto indispensável aos deficiente visuais. Pensando nessa parcela da população, a estudante de Informática Rita de Cássia Lino Lopes, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), apresentou, na Expotec, algo inovador: a montagem do protótipo de uma bengala eletrônica, que vem sendo desenvolvido há mais ou menos três meses pelo Instituto.Ela conta que já existe o protótipo montado, não ficando apenas na teoria. “A gente agora está tentando melhorar e vendo em que pontos temos que mudar, como economizar mais energia”, relata. Rita disse, ainda, que o grupo que está desenvolvendo o instrumento entrou em contato com cinco deficientes visuais e foi até a casa deles, em busca de saber os desafios que eles enfrentam, de que maneira seria possível ajudá-los e se eles estariam dispostos a testar a bengala eletrônica depois de pronta.
Um dos ouvintes da palestra era o deficiente visual Lenilson Vitório, de 29 anos, aluno do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), na cidade de Igarassu. Ele esteve na Expotec 2016 com um interesse maior em Programação, mas diz também que tem o objetivo de assistir à palestras sobre engenharia de software e sobre acessibilidade. A respeito da bengala eletrônica, foi enfático: “não conheço como funciona na prática, mas a ideia é interessante e acho que pode ajudar muito”.
Vitor Feitosa/Assessoria Expotec
Foto: Ana Daniela Aragão/Assessoria Expotec