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Telebrás lança programas para atender provedores


O Ponto a Ponto PTT (Ponto de Troca de Tráfego) e o IP Parcial surgiram da demanda dos provedores de Internet de baratear seus custos e otimizar os serviços oferecidos ao consumidor final.

A Telecomunicações Brasileiras S.A (Telebrás) lançou o Ponto a Ponto PTT (Ponto de Troca de Tráfego) e o IP Parcial. As duas propostas foram apresentadas durante o Encontro Regional de Provedores de Intermet, dia 8 de outubro, promovido pela Associação Nacional Pela Inclusão Digital (Anid), no Recife (PE), na palestra de Luísa Amélia, gerente regional da Telebrás.

Os dois produtos surgiram da demanda crescente dos provedores de estarem presentes nos PTTs (Pontos de Troca de Tráfego). A Partir dessa demanda o Ponto a Ponto PTT e o IP Parcial foram desenvolvidos. Luísa Amélia, responsável por apresentá-los, explicou a funcionalidade deles:

- IP Parcial tem como proposta levar o PTT aos provedores. Os provedores tem muito interesse de estar nessas estruturas porque isso amplia o acesso a uma gama de conteúdo disponibilizado pelos demais provedores presentes neses PTTs. Permite também comprar transporte (para tráfego de dados) a um preço mais acessível e ainda tem acesso ao conteúdo de todos os outros provedores que estão lá, empresas como facebook, netflix e outras – explicou Luísa.

Para realizar a troca de tráfego através do Ponto a Ponto PTT, o preço de referência é de R$ 36 o Mega. O provedor necessita apenas de um número IP para se habilitar e solicitar uma porta de conexão ao PTT regional mais próximo. A solicitação é feita ao Nucleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), que é vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).

O IP Parcial atende aos provedores que não querem fazer troca de tráfego mas querem ter acesso ao conteúdo disponibilizado através dos PTTs. Por meio de uma conexão IP contratada à Telebras, o conteúdo dos provedores que estão nos cinco PTTs onde a operadora está presente hoje (São Paulo, Brasília, Belém, Porto Alegre e Goiânia) e nos quais ela tem algum tipo de vínculo é levado aos contratantes, sendo o preço de referência R$ 44 o mega.

Sobre a Telebrás

Reativada à partir do decreto 7.175 de 2010 da presidência da República, a Telebrás resurgiu com uma proposta diferente, de ser uma operadora e serviços de Internet. Antes, ela atuava como uma hold de telefonia que coordenava as demais operadoras. Foi reativada à partir de uma compreenção do que havia a necessidade de ter uma empresa vinculada ao governo para exercer uma política social de universalização da banda larga e hoje também atua fornecendo serviços de Internet ao próprio Governo Federal e cuidando da segurança dos dados de acesso do governo.